domingo, 10 de novembro de 2013

FORÇA EXCESSIVA E ARBITRÁRIA

A Prefeitura de Matrinchã foi envolvida de forma equivocada e injusta nas investigações sobre a compra de remédios efetuada pela Secretaria da Saúde na atual gestão, com cerca de dez pessoas ouvidas nas audiências ocorridas na Comarca de Itapirapuã, entre os quais, o ex-secretário de saúde, o secretário de finanças (que acumula a secretaria da administração), o presidente da comissão de licitação, dois farmacêuticos que prestam serviços na farmácia popular e na UBS, o coordenador da UBS urbana e o coordenador da UBS rural, coordenador do Hospital Municipal. Apenas o ex-secretário de saúde foi indiciado.

Já o prefeito Daniel Antonio relata que procurou espontaneamente o Ministério Público em Goiânia para prestar esclarecimentos, e teve seu depoimento tomado no outro dia, ocasião em que prestou todas as informações solicitadas. Daniel explica que não foi intimado, notificado e que não existe processo nenhum diretamente contra sua pessoa. O prefeito esclareceu que por conta de um remanejamento na equipe de auxiliares, ainda no início de outubro, o ex-secretário da saúde já havia sido exonerado.

VALOR EMPENHADO EM COMPRA DE REMÉDIOS NÃO ESTIMULA O GRANDE ESQUEMA INVESTIGADO.

Na atual gestão, neste ano de 2013, conforme documentos apresentados foram empenhados o valor R$ 89.150,28 sendo que desse valor foram pagos R$ 82.452,24, referentes à compra de medicamentos. Conforme opinião de analistas, o valor é até pequeno gasto com remédios num município do porte de Matrinchã, o que afasta completamente qualquer suspeita de irregularidades ou desvio de recursos. “Não seria possível organizar um esquema de desvio de dinheiro envolvendo uma soma tão pequena, em relação aos valores movimentados e investigados pelo MP, a margem de lucro seria muito pequena e não interessaria ao esquema investigado”, analisa um perito em contas públicas.

GESTÃO ANTERIOR GASTOU MUITO MAIS QUE A ATUAL EM COMPRA DE REMÉDIOS

Segundo levantamento e para servir de parâmetro na analise ou comparação, no primeiro ano da gestão anterior, no ano de 2009, foram pagos o total de R$ 169.442,65, uma soma bem mais vultosa, duas vezes maior que o valor atual. No último ano da gestão anterior, em 2012, foram pagos R$ 199.343,12, conforme comprovam a documentação.

DANIEL COMPROU MAIS REMÉDIOS EM MATRINCHÃ QUE GESTÃO ANTERIOR

Do valor empenhado na atual gestão, em 20013, R$ 9.023,68 foram de remédios adquiridos na própria cidade de Matrinchã. Já a gestão anterior, no ano de 2009, pagou apenas R$ 920,89 e no ano de 2012, R$ 5.128,00 em remédios adquiridos na própria cidade, ou seja, a administração do prefeito Daniel foi a que mais comprou remédios em Matrinchã, o que diminui ainda mais o valor empenhado na suposta compra de remédios feita por meio da licitação, que foi realizada de forma transparente, nos termos legais, onde várias empresas se habilitaram cumprindo os quesitos exigidos no edital publicado.

REMÉDIOS ADQUIRIDOS NA ATUAL GESTÃO CHEGARAM À POPULAÇÃO

O serviço de saúde oferecido pela atual administração à população é de qualidade satisfatória, chega a atrair pacientes de cidades vizinhas. Não houve registros de falta de medicamentos no Hospital Municipal ou nas UBS na atual gestão, ou seja, os remédios adquiridos chegaram à sua destinação corretamente.

USO DE FORÇA EXCESSIVA E ARBITRÁRIA


O prefeito Daniel Antonio lamenta o “uso de força excessiva nas investigações, com utilização de grande número de policiais e veículos. Armaram um grande circo, não se preocuparam em arranhar a honra e a dignidade das pessoas, fizeram de forma arbitrária o que poderia ter sido realizado de forma tranqüila e ordeira, sem alarde e sem provocar desgastes desnecessários e injustos à nossa administração e ao município”, desabafa o prefeito. O vereador Lucé também manifestou a sua indignação com o fato lamentando o uso “a arbitrariedade cometida e desnecessária”.