segunda-feira, 20 de junho de 2016

PARENTES DE EX-PREFEITO E EX-PRIMEIRA-DAMA, ASSASSINADOS NO ANO PASSADO, SE ENCONTRARAM COM O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL EM GOIÂNIA.

Desde que houve a troca de delegados à frente das delegacias especializadas, em março, o andamento do inquérito que investiga o duplo assassinato do ex-prefeito de Matrinchã, Daniel Antônio de Souza, e da primeira-dama Elizeth Bruno de Bastos, ocorrido em agosto do ano passado, esteve praticamente parado. As famílias das vítimas se encontraram pela primeira vez com o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio dos Santos, para buscar respostas e reivindicar a celeridade da investigação. Já são ao, todo, 310 dias de espera.

“Nossa família gostaria de saber o motivo dessa demora. Queremos respostas. Queremos uma coisa concreta, quem foi, como foi, o motivo. Estamos desamparados, numa situação em que a família não sabe de nada, não se faz justiça. O inquérito estava parado desde que houve a troca de delegados. Na verdade, um delegado assumiu o caso novamente na quarta-feira”, afirma o cunhado de Elizeth, o empresário Luís Eduardo Caetano Costa.

Elizeth Bruno e Daniel Antonio foram assassinados
As mortes foram investigadas, inicialmente, pelo então titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Kleber Toledo. Ele foi transferido, com as mudanças na Segurança Pública, para um cargo administrativo na Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ). O caso foi passado, então, para o delegado adjunto da Deic, Valdemir Pereira Silva, conhecido como Branco. Em entrevista ao POPULAR, o delegado-geral Álvaro Cássio disse que Branco está estudando o inquérito.

Procurado pela reportagem, o delegado Kleber Toledo não quis comentar o fato por não ser mais o responsável pelo inquérito. Durante todo o processo de investigação, o delegado sempre ressaltou a complexidade do caso e a necessidade de diligências para comprovar a autoria.


FONTE: O Popular

PRESA QUADRILHA RESPONSÁVEL POR UM TERÇO DOS CRIMES DE “NOVO CANGAÇO” NO ESTADO EM 2016

Sete homens que praticavam o chamado “Novo Cangaço” foram presos pela Polícia Civil. De acordo com as investigações, os criminosos são de alta periculosidade e teriam sido responsáveis por pelo menos 1/3 dos crimes contra instituições financeiras ocorridos em Goiás no ano de 2016.

O crime não compensa para: José Arnaldo, Gilson e Francisco Ernâni que faziam parte da quadrilha de roubo a banco, e eram de Jussara.

De acordo com o titular do Grupo Antirroubo a Banco da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAB-DEIC), Alex Vasconcelos os integrantes do bando são responsáveis por explosões em algumas cidades nos últimos três meses como: Britânia (15/05), Itapirapuã (07/06), Montes Claros de Goiás (23/04), Aragarças (02/06) e Bom Jardim de Goiás (28/05).

Eles agiam com terror e violência, assustando moradores. Os bandidos usavam armas de uso restrito. Eles alugavam armamentos pesados e praticavam delitos. Os criminosos em várias ocasiões dispararam e exibiam armamentos em vias públicas. Em determinadas situações tinham como alvo unidades policiais.

“Os uso de armamento de grosso calibre é para intimidar a ação policial. Apontamos a esta quadrilha todos os crimes desta natureza na região oeste do estado. Foram presos em Goianira, cinco deles e dois deles em Jussara”, explicou o delegado.

Durante a prisão, alguns integrantes do bando foram pegos com uma carga roubada na cidade de Aragarças. Segundo as investigações nem sempre eles obtinham êxito nas explosões de caixas eletrônicos e acabavam praticando outros delitos.

Apesar das dificuldades alegadas, segundo o delegado, alguns dos criminosos possuíam um alto padrão de vida. Sete veículos de luxo foram apreendidos durante a operação. Eles usavam carros roubados. Um veículo já estava preparado para ser utilizado na próxima ação que seria desencadeada pela quadrilha.

PRESOS

Foram presos pela Polícia Civil durante operação denominada Crepitus, que significa “Explosão”: Iodeyve José da Silva (23); Francisco Ernani Alvino de Souza (35). Gilson Noé da Silva (32); José Arnaldo Rebouças Farias Filho (31); Lucas Pereira Albuquerque Silva (21); Carlos Henrique Souza Benevides (30) e Cléber Moura Pereira (26).

Chamou atenção da polícia uma casa de alto padrão de um deles, com piscina, móveis de alto valor e outros bens. Vão responder por roubo majorado, organização criminosa, explosão e também receptação.

COMBATE

Nos últimos dias foram desmanteladas quatro quadrilhas que atuam na modalidade do “Novo Cangaço”. Três delas presas em Goiás, uma delas responsáveis por explosões de caixas eletrônicos em Goiânia e Aparecida.
De acordo com Alex Vasconcelos as quadrilhas migram de outros estados daí uma das grandes dificuldades para combater esta modalidade criminosa. Os explosivos para este tipo de modalidade são desviados da construção civil.

Durante a apresentação dos dados do caso, o secretário de Segurança e vice-governador de Goiás, José Éliton Júnior, ressaltou que os presos seriam apresentados pessoalmente, mas foram remetidos para a audiência de custódia. Ele fez um apelo ao Poder Judiciário que os suspeitos fiquem presos. Ele novamente lamentou a liberação de acusados de mais de 50 homicídios em Aparecida de Goiânia. O vice-governador afirmou que 82% das prisões são de reincidentes.