Os municípios contemplados na terceira Oferta Pública Sub-50
do Ministério das Cidades (MCidades) para construção de moradias em cidades com
até 50 mil habitantes contarão com contrapartida garantida do programa estadual
Cheque Mais Moradia de R$ 5 mil por unidade habitacional. Os selecionados serão
conhecidos nos próximos meses. Foram 86 os municípios cadastrados pelo Governo
de Goiás, por iniciativa da Agehab. As propostas buscam a construção de 2.947
unidades habitacionais no Estado, todas voltadas para famílias com renda de até
R$ 1,6 mil mensais. A expectativa é de que até outubro comece o processo de
contratação para construção das novas unidades.
Caso haja a aprovação de todas as 2.947 moradias inscritas
pela Agehab, Goiás terá quase 10 mil unidades habitacionais construídas apenas
nesta modalidade de parceria com o governo federal. Em 2011, a Agência
cadastrou 147 municípios na segunda Oferta Pública, batizada de Sub-50/ II.
Destes, 119 foram aprovados pelo Ministério das Cidades. A liberação dos
recursos já está em andamento e as obras devem se iniciar nestes municípios
ainda neste semestre.
No Sub-50/ I, de 2009, foram 1.500 unidades contratadas, a
maioria já construída e entregue em 46 municípios do Estado. Uma das famílias
contempladas é formada pela dona de casa Maria Gomes Rodrigues, 63 anos, e José
de Ribamar Lopes Pereira, 61, casados há 30 anos. Para eles, a casa própria
renderá mais do que dignidade: eles aumentarão a qualidade de vida deles e da
filha de 25 anos, portadora de necessidades especiais. “Na casa em que a gente
morava de aluguel, o banheiro nem piso tinha. Era no chão batido”, disse a
senhora, emocionada. A entrega das 30 moradias, situadas no Conjunto Juventino
de Oliveira, em Avelinópolis, foi feita pelo governador Marconi Perillo e o
presidente da Agehab, Marcos Abrão Roriz, em setembro de 2012.
Marcos Abrão Roriz continua conclamando os prefeitos a
apresentarem as áreas para estabelecer parcerias com o Estado. “A Agehab busca
o convênio e a parceria que melhor se atende ao perfil e às necessidades dos
municípios. O requisito básico é a área regularizada. Já estamos recebendo
propostas para a segunda etapa da parceria Caixa/FGTS-Imóvel na Planta
(operações coletivas) e também para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)”,
anuncia.
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