ELEIÇÕES 2014 - OS CANDIDATOS AO GOVERNO DE GOIÁS

Marconi Perillo e Aécio Neves

Estamos em período eleitoral, teremos eleições para cargos legislativos e executivos nos Estados e no País. Os cargos disputados são deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores, e presidente da República. Os vice-governadores, o vice-presidente da República e os suplentes de senadores são eleitos juntamente com os titulares respectivos.

Todos os candidatos já foram escolhidos em convenções partidárias e terão as candidaturas registradas junto aos TREs. Até que o quadro se definisse, muita articulação e entendimentos foram feitos pelos candidatos, nem todos que pretendiam pleitear cargos conseguiram se lançar na disputa, como foi o caso do mega empresário Júnior do Friboi que pretendia disputar o governo de Goiás. O processo de escolha dos candidatos é complexo e segue o rito democrático internamente nos partidos políticos.

Íris tenta mais uma vez retornar ao Governo de Goiás

Em Goiás nestas eleições de 2014 teremos sete candidaturas majoritárias, com o governador Marconi Perillo disputando a reeleição, quer governar Goiás pela quarta vez, se candidatando pelo PSDB numa coligação formada por mais 15 partidos: PP, PSD, PTB, PPS, PMN, PT do B, PR, PV, PEN, PRB, PDT, PTC, PHS, PSL, e PROS. Marconi repete a mesma formação atual na sua chapa com a vice ocupada por José Éliton, do PP. O candidato a senador na coligação de Marconi é Vilmar Rocha, do PSD.

O ex-governador Iris Rezende tenta mais uma vez retornar ao cargo se candidatando mais uma vez pelo PMDB, com uma coligação formada pelos partidos DEM, SSD, PTN, PPL, PRTB e PC do B. Iris em como vice Armando Vergílio, do SSD e Ronaldo Caiado, do DEM, como candidato a senador.

Antonio Gomide é o candidato do PT

O ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso pegou gosto pela disputa, foi derrotado na última eleição e tenta novamente, se candidatando agora pelo PSB, coligado também com o PSC, Rede e PRP. Seu candidato a vice-governador é Professor Alcides, do PSC, e a senador Aguimar Genuíno, do Rede.

Já o ex-prefeito de Anápolis, Antonio Gomide, do PT tenta a eleição a governador numa chapa pura, apenas com o PT, e tem como vice Tayrone di Martino e a senador Marina Sant’Anna.

A professora Marta Jane, do PCB entra na disputa pela segunda vez, conseguindo uma coligação com o PSTU, trazendo como vice Felipe Rodrigues, do PSTU e Antonio Vieira Neto, do PCB.

Vanderlan Cardoso é candidato novamente, agora pelo PSB

O PSOL lançou o socialista Weslei Garcia também numa chapa puro sangue, sem coligação, com Cintia Dias como candidata a vice-governadora e Élder Sampaio de Araújo a senador.

O advogado Alexandre Magalhães é candidato pelo PSDC com Rodrigo Adorno a vice e Aldo Muro a senador, sem nenhum partido coligado.

O governador Marconi Perillo entra fortalecido na disputa pela reeleição num quadro onde não há grandes novidades, muito parecido com o último pleito, mas com mais fatores a seu favor. A oposição não conseguiu se renovar vem com as mesmas figuras, o eterno candidato Íris Rezende/PMDB, freguês de Marconi desde o primeiro confronto em 1998. . Íris vem enfraquecido pelo embate interno que teve no PMDB contra Júnior do Friboi, e também com a menor estrutura partidária e de campanha de todas as eleições que disputou na tentativa de retornar ao Palácio das Esmeraldas. Vanderlan Cardoso/PSB, tenta novamente agora sem a estrutura de governo que o apoiou na sua tentativa anterior.

Marta Jane é candidata pelo PCB

A grande novidade destas eleições em Goiás poderia ter sido a candidatura do ex-prefeito de Anápolis, Antonio Gomide/PT que tenta pela primeira vez um cargo estadual, mas que fez boa administração na prefeitura conseguindo até uma reeleição. Gomide não deu sorte, vem pra a disputa num momento ruim do seu partido, já que a presidente encontra dificuldades para a sua própria reeleição. Outro agravante para Gomide é a desastrosa administração do seu colega de partido na capital, perdeu um potencial cabo eleitoral devido ao desgaste que sofre o prefeito Paulo Garcia. A situação do petista é tão ruim que não conseguiu sequer partidos para uma boa coligação, segue com uma chapa puro sangue.

Alexandre Magalhães é candidato do PSDC

São comuns nas eleições majoritária ou mesmo proporcionais as candidaturas para “cumprir tabela” ou mesmo “encher lingüiças”. São aquelas candidaturas bancadas por partidos nanicos, sem nenhuma expressão, não apresentam nada, ocupa muitas vezes a propaganda eleitoral para algum protesto ou para divulgação partidária, a exemplo de Marta Jane/PCB, Alexandre Magalhães/PSDC e Weslei Garcia/PSOL.

Weslei Garcia candidata-se pelo PSOL