sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Marconi diz que não pressiona deputados


Governador diz fazer sua parte e espera que eles continuem cumprindo seu dever como parlamentares que representam a sociedade
MARINA DUTRA, Jornal O HOJE
Um dia após os deputados terem realizado uma força-tarefa para garantir o quórum na Assembleia Legislativa e destravar a pauta, o governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou que não tem feito qualquer tipo de pressão para que os parlamentares agilizem a aprovação de matérias, principalmente as enviadas pelo Executivo. As causas do “recesso branco” seriam as insatisfações de determinados deputados com a reforma do secretariado do governo, além da tentativa da bancada de oposição de obstruir as votações para prejudicar a aprovação de projetos polêmicos da Governadoria. 
Questionado se espera que os parlamentares aprovem de agora em diante as matérias do governo depois do “destravamento” das pautas, o tucano disse que essa é uma tarefa que compete somente ao Poder Legislativo. “Eu não tenho pressionado, não tenho pedido para agilizarem a aprovação de matérias. Essa é uma tarefa que compete, independente das matérias do governo, ao Poder Legislativo. Eles estão lá buscando avaliar, aprovar ou rejeitar as matérias do governo”.
Marconi disse que o governo tem feito a sua parte, que é enviar à Assembleia Legislativa projetos que “sejam importantes para aprimorar a nossa legislação e importante para a vida do povo”. “O que eu espero é que os parlamentares continuem fazendo a sua parte, cumprindo o seu dever como parlamentares que representam a sociedade”.
O líder do governo, Helio de Sousa (DEM), nega que o travamento da pauta foi ocasionado pela insatisfação de alguns parlamentares que estão receosos em perder poder e espaço no governo com a reforma do secretariado. Ficou acertado com a base que os parlamentares priorizem as votações às terças e quartas-feiras.
Apesar de a situação ter se comprometido a garantir quórum nas sessões, ela deve enfrentar obstáculos por parte da bancada oposicionista. Na terça-feira, a oposição aproveitou-se da fragilidade da base aliada para prolongar, sem pressa, a discussão dos projetos em tramitação.

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